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Representante da Capcom no Brasil dá mais detalhes sobre Resident Evil 7 na BGS 2016

Resident Evil 7 tem deixado parte dos fãs bem preocupados com as mudanças mostradas até agora, apesar de se propor em resgatar as origens do survival horror, principal característica dos primeiros jogos da série, a visão em primeira pessoa e a falta de personagens já conhecidos fez com que muitos torcessem o nariz ao jogar a demo “Beginning Hour”, levantando questionamentos que vão desde o enredo ao visual do game. Na última segunda-feira (5), aconteceu o último dia da Brasil Game Show deste ano, no qual o gerente de relações públicas da Capcom no Brasil, Fábio Santana, respondeu a diversas perguntas dos fãs no estande da Warner que é a distribuidora oficial dos jogos em terras brazucas.

Fábio deu mais informações sobre os personagens, além de explicar o porquê a Capcom decidiu fazer um RE tão diferente do que já estamos acostumados:

Os fãs pediram, a Capcom atendeu

Há muito tempo, mais precisamente depois de Resident Evil 4, os fãs têm suplicado pela volta do horror na série e essa foi uma das principais motivações da empresa. Fábio explicou que o sucesso da sub-série “Revelations” também ajudou para que a produtora tomasse essa decisão, colocando novamente o jogador em um ambiente isolado e com poucos recursos, forçando-o a equilibrar o uso de itens enquanto enfrenta os inimigos e realiza puzzles.

 

Marguerite_and_Jake_Baker

 

Ao ser questionado sobre a história, pouco foi revelado. O que sabemos até o momento é que se passa em uma região rural dos EUA, mais precisamente no estado da Louisiana, a família Baker morava nessa propriedade e algo terrível aconteceu, eles simplesmente desapareceram e o lugar ficou conhecido por ser mal assombrado.A visão em primeira pessoa foi escolhida justamente para aumentar a sensação de terror, causando uma imersão maior ainda com o uso do Playstation VR.

Novamente foi confirmado que RE 7 é uma sequência direta de RE 6, ou seja, ela se passa depois do último game. Isso leva à novas especulações sobre a aparição de personagens já conhecidos, apesar do protagonista ser inédito. Na feira estava disponível para imprensa a demo “Lantern” que mostra a personagem chamada Mia fugindo de Marguerite Baker, infelizmente eu não consegui jogar pois os horário estavam todos lotados.

 

O trailer com um trecho dessa demo está no youtube:

 

 

Nostalgia diferente

resident-evil-7

 

Confesso que me encaixo na parcela de fãs que ficaram apreensivos após o primeiro trailer do jogo, mas depois de entender melhor a motivação para a nova proposta e a possibilidade de renovação que o game possui fiquei mais tranquilizado. O principal motivo é que a temática de RE 7 nunca foi explorada na franquia. Quando digo o tema quero dizer na evolução da história em si, após os eventos de RE 4.

Depois da queda da Umbrella as armas biológicas caíram nas graças do mercado negro, isso fez com que uma onda de ataque terroristas acorresse ao redor do mundo criando o caos que é a guerra biológica. Esquadrões especializados nasceram junto associações não governamentais para apoiar essas vítimas praticamente em todo o globo, mas a pergunta que ninguém se fez até RE 7 é: e se essas armas fossem adquiridas por pessoas ‘comuns’, o que aconteceria? Essa é a proposta do sétimo capítulo da saga.

Resident Evil 6 pecou pelo excesso, fez o mal se tornar global e tentou agradar todos os fãs com uma trama megalomaníaca. Tudo isso foi reduzido a um mistério sombrio, envolvendo pessoas sem habilidades extraordinárias que precisam sobreviver à todo custo! Isso faz de RE 7 o game que promete ser nostálgico e ao mesmo tempo diferente do que já vimos até hoje na franquia.

 

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Angelo Prata

Jornalista apaixonado pela arte do século XXI chamada de videogame. Tentando melhorar a internet um post de cada vez, este sagitariano que vos fala tem dificuldades em escolher um jogo favorito. As séries Super Mario, Resident Evil, Donkey Kong e Mass Effect estão no top da minha lista imaginária e sim, sou fã da Nintendo!
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