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Não há como negar, Final Fantasy é a maior franquia de RPGs dos games. São 30 anos de história colecionando fãs com enredos que arrancam lágrimas de qualquer marmanjo. Mesmo com todo esse sucesso, demorei para criar coragem e jogar um título da série até o final. Agora me pergunto por que demorei tanto tempo para isso.

10 anos, esse foi o tempo de desenvolvimento do último game numerado da franquia. Mesmo que tenha decepcionado alguns fãs com as mudanças, é inegável que a série tenha feito avanços primorosos, tanto na parte visual quanto em sua jogabilidade. Estes foram fatores cruciais para que me fizessem me interessar pelo jogo, até porque eu não sou muito fã das batalhas por turnos.

 

“Um Final Fantasy para fãs e novatos”

Essa foi a frase inicial do game, e não é para menos, FFXV fez uma verdadeira revolução em um estilo de jogo que já estava consagrado, mesmo que isso seja novidade somente dentro da franquia, pois vários RPGs ocidentais já deixaram o estilo desse gênero mais dinâmico.

 

 

Agora os personagens têm muito mais liberdade durante o combate, que se assemelha com hack and slash, porém, possui suas particularidades. Nem sempre apertar os botões de ataque como um louco irá funcionar, principalmente com os chefões. É necessário se atentar as fraquezas dos inimigos para ter um resultado muito mais eficiente.

Os inimigos são simplesmente colossais, deixando as batalhas ainda mais incríveis e a sua party torna-se um ponto essencial para o seu sucesso dentro do game. Falando neles: Ignis, Noctis, Gladiolus e Prompto são tudo o que precisamos durante a jornada. Chega de milhares de personagens que nem iremos lembrar, pois aqui a amizade é o ponto chave.

 

Épico, emocionante, mas confuso

 

Uma das coisas mais interessantes do game é o relacionamento entre os protagonistas. Podemos realizar diversas atividades com eles, o que faz o jogador criar laços com cada um. No fim do jogo, senti que tinha conquistado a vitória com amigos reais, e essa característica, para mim, é o ápice da qualidade que Final Fantasy XV oferece aos jogadores.

Essa imersão narrativa é algo que pouquíssimos jogos conseguem alcançar e isso, queridos gaymers, vale mais do que qualquer gráfico em 4k. Alguns chegaram a me dizer que esse não seria um bom título para me introduzir à franquia, mas pessoalmente acredito que comecei com o pé direito. Ao jogar senti que tudo foi construído com um carinho imenso e toda essa emoção é transmitida para o jogador a todo momento, seja admirando uma paisagem ou acampando com seus companheiros.

Devido a sua grandiosidade, era esperado que o jogo tivesse alguns bugs. Certos inimigos simplesmente paravam de atacar e em algumas batalhas a câmera se posicionava de maneira confusa, atrás de pedras e árvores que não me deixavam ver o que estava acontecendo. A história também acaba sendo meio confusa, principalmente por ela estar fragmentada.

O início real de FF XV está no filme Kingsglaive, lançado em agosto do ano passado e mais detalhes são revelados no anime Brotherhood que acompanha a viagem dos heróis.

Uma excelente pedida para os novatos 

 

Para os iniciantes na franquia, este décimo quinto título pode ser uma ótima porta de entrada. Mesmo com alguns probleminhas, esse é um daqueles jogos que me faz lembrar que valeu apena cada centavo e tempo investido.

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Angelo Prata

Jornalista apaixonado pela arte do século XXI chamada de videogame. Tentando melhorar a internet um post de cada vez, este sagitariano que vos fala tem dificuldades em escolher um jogo favorito. As séries Super Mario, Resident Evil, Donkey Kong e Mass Effect estão no top da minha lista imaginária e sim, sou fã da Nintendo!

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