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Fala manas, como vocês estão?

Hoje trago mais um clássico que joguei durante minha infância viada. Neste caso é um daqueles jogos que a gente jogava só com as amigas ou sozinho para não comprometer o nosso disfarce. Mesmo sem ter um PS1, pude aproveitar essa relíquia em um console de uma colega de escola e, mesmo sendo um jogo bem limitado, me divertiu por horas me fazendo decorar sequências de botões cada vez mais difíceis.

Estou falando do clásssico V.I.P Starring Pamela Anderson, lançado para o PlayStation em 2001. Na época eu não sabia, mas o jogo é baseado em uma série com a sex symbol de S.O.S Malibu – o seriado favorito de Joey e Chandler em Friends – na qual encarnamos Vallery Irons, uma agente de segurança que protege celebridades.

 

Você quer FBI,@?

Por mais que a inteligência americana seja super famosa, é inegável o talento da equipe da agência V.I.P, que vão desde mestres em artes marciais até atiradores de elite. O game deixa o jogador explorar cada uma delas durante as 30 missões para proteger a galerinha ameaçada de Hollywood. Podemos atirar nos bandidos, rackear computadores e descer a porrada nos vilões de salto 15 (literalmente).

A mecânica é bem travada e dá pouca liberdade ao jogador, mesmo assim o game oferece um desafio crescente aceitável. Não controlamos os personagens livremente e o estilo de jogo acaba mudando conforme a habilidade de cada personagem, por exemplo: quando jogamos com Vallery apertamos diferentes sequências de botões para acertar os vilões no tapa ou com nossa bolsa baphônica! Quando jogamos com Niki, o game vira um shooter em terceira pessoa semelhante a Wild Guns, do SNES.

 

 

Quando eliminamos todos os inimigos, os agentes avançam sozinhos pelos cenários. Após algumas fases iniciais, as sequências começam a ficar gigantes e devem ser realizadas cada vez mais rápido. Desafiando até mesmo os fanáticos por Guitar Hero. Há alguns puzzles, mas nenhum deles é tão empolgante quanto dar uma bolsada nos sequestradores. Eles se resumem a juntar linhas em um decodificador de segurança ou resolver um quebra-cabeça.

Os gráficos são outro ponto fraco do jogo, pois estão defasados para a época com cenários pré-renderizados sem vida e uma movimentação digna de robôs. Por outro lado, a trilha sonora é empolgante e te deixa no clima das séries de espionagem dos anos 1990. No Metascore essa pérola injustiçada possui apenas nota 33 nas avaliações.

 

Despretensioso e divertido

Desenvolvido pela Ubisoft (isso mesmo, todo mundo tem um passado obscuro) este título, assim como muitos outros que são baseados em séries e filmes, não inova e é repetitivo. Mesmo assim, cumpre seu papel que é divertir e entreter, em especial quando se joga com as amigas em uma tarde despretensiosa para treinar os reflexos de jogador. O jogo também ganhou versões para Gameboy Color, Gameboy Advance e PlayStation 2.

 

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Angelo Prata

Jornalista apaixonado pela arte do século XXI chamada de videogame. Tentando melhorar a internet um post de cada vez, este sagitariano que vos fala tem dificuldades em escolher um jogo favorito. As séries Super Mario, Resident Evil, Donkey Kong e Mass Effect estão no top da minha lista imaginária e sim, sou fã da Nintendo!

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