Gayme Over

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Nós, gaymers, sofremos quando algum jogo que amamos vai ser adaptado para outra mídia. Em quase 100% das tentativas, o resultado acaba sendo algo tenebroso ou beirando a mediocridade. Porém, parece que as coisas estão mudando e prova disso é o maravilhoso Castlevania da Netflix. A série de animação é uma adaptação do game homônimo da Konami e que a gente precisa MUITO falar sobre ele.

Um presente para os fãs…

Se tem algo que todo fã de alguma franquia odeia, é quando tiram a história e seus personagens de contexto, mas esse não é o caso! A animação conseguiu criar um clima ainda mais sombrio se comparado aos games. Trazendo toda a essência que os fãs de Castlevania amam, com cenas de ação frenéticas e diversas referências ao jogo original.

 

Na trama, que é baseada em Castlevania III: Dracula’s Curse, conhecemos a jovem e curiosa Lisa Tepes que sai em busca de conhecimento para se tornar médica. Em uma de suas viagens ela conhece o temível Drácula, que acaba cedendo aos seus encantos e decide morar com sua amada entre os humanos. O que o vampirão não esperava, é que sua esposa seria queimada viva enquanto ele se ausentava em uma viagem. A jovem foi acusada de bruxaria por fanáticos religiosos, isso desperta a fúria do rei dos vampiros e o resto vocês já devem imaginar…

Por mais que boa parte dos games sejam em 2D e sem muito realismo, um dos maiores acertos da série animada foi inserir mais violência nas cenas de ação. Deixando um clima tenso e sombrio durante diversos episódios. Por outro lado, o carisma dos protagonistas Trevor Belmont, Sypha Belnades e outro jovem muito querido pelos fãs (tentando evitar spoilers) proporcionam momentos certeiros de alívio cômico.

…e para quem não é fã!

 

Mesmo quem não seja muito entendido sobre Castlevania, mas curte animações adultas, pode ficar tranquilo. A história é muito bem apresentada e conta somente o que precisamos saber, sem tentar se aprofundar demais na mitologia dos games e se perdendo no meio do caminho. Digo isso por experiência própria, pois eu mesmo não sou nenhum expert na franquia.

Sua primeira temporada estreou em 2017, mas só possui quatro episódios. O que é muito pouco para um jogo tão aclamado. Foi como um teste, para analisar a recepção do público e ver se vale a pena continuar. Afinal, games são as obras mais difíceis de adaptar e os resultados podem ser catastróficos. Com a boa receptividade e audiência, em outubro desse ano fomos presenteados com uma segunda temporada de oito episódios, que fecham o primeiro arco da trama.

Dirigida por Sam Deats (Silent), Castlevania já está com sua terceira temporada garantida e nós fãs de videogames só temos a agradecer, pois esse trabalho incrível pode abrir portas para adaptações ainda mais aguardadas pelos gaymers de plantão. O próprio roteirista do segundo ano, Adi Shankar, já revelou interesse em adaptar a franquia Zelda. Já imaginou?

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Angelo Prata

Jornalista apaixonado pela arte do século XXI chamada de videogame. Tentando melhorar a internet um post de cada vez, este sagitariano que vos fala tem dificuldades em escolher um jogo favorito. As séries Super Mario, Resident Evil, Donkey Kong e Mass Effect estão no top da minha lista imaginária e sim, sou fã da Nintendo!

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